O Serviço de Oftalmologia da Santa Casa de Campo Grande realizou nesta sexta-feira (25), exames para detecção de Glaucoma. A ação é alusiva ao Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, comemorado nesta sexta e sábado (26). Durante todo o dia funcionários e acompanhantes do hospital puderam realizar o exame, medindo a pressão ocular e recebendo orientações. Aderindo a campanha, o hospital acenderá as luzes verdes para aluminar a fachada em apoio a causa.
A médica oftalmologista do hospital, Dra. Cristiane Bernandes, explicou que a doença não possui sintomas aparentes, por isso a visita ao médico para exames periódicos é muito importante. “A prevenção da doença é o diagnóstico precoce. Cerca de 80% dos casos são assintomáticos, por isso é preciso ir ao médico para detecção. Nossa grande preocupação é o fato das pessoas não fazerem esses exames e depois acabam recebendo diagnóstico muito tardio”, comenta.
O Glaucoma é causando pelo aumento da pressão intraocular que causa o endurecimento do globo e gera uma compressão do nervo óptico tendo como efeito a diminuição da visão. No Brasil mais de 900 mil pessoas possuem glaucoma e quando diagnosticada em fase inicial da doença ela poder ser estabilizada com uso de tratamentos medicamentosos (colírios específicos) e, em alguns casos, é preciso fazer cirúrgica, mas a maioria já responde positivamente com uso de medicação.
Esta doença é responsável pela perda de campo visual, ou seja, conforme os desgastes das fibras oculares as pessoas acabam tendo sua vista prejudicada (com sensação de estar fechando), porém, como ela atua lentamente o paciente acaba se acostumando com este estilo e quando começa a sentir de forma mais presente é porque já está com um comprometimento bem maior. Nesses casos a perda é irreversível sendo impossível, mesmo com o uso de “terapêutica”, devolver o que foi perdido.
Os mais pré-dispostos à desenvolver a doença são os adultos acima de 40 anos de idade, os alto míopes, descendência asiática ou raça negra e quem possui histórico familiar positivo. “A doença pode ser passada geneticamente. Então, quem possui algum fator de risco deve ter mais cuidado e realizar os exames preventivos”, conclui a médica.
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