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Repasse do município não chega até 5º dia e funcionários sinalizam greve

Cotidiano

Repasse do município não chega até 5º dia e funcionários sinalizam greve

Os sindicatos de funcionários da Santa Casa (Enfermagem, administrativos e radiologistas) estiveram reunidos com parte da diretoria da instituição na manhã de hoje (8) e em seguida marcaram assembleia por conta do atraso em seus vencimentos que deveriam ser pagos até ontem, quinto dia útil. C Publicado em 08/02/2017

Os sindicatos de funcionários da Santa Casa (Enfermagem, administrativos e radiologistas) estiveram reunidos com parte da diretoria da instituição na manhã de hoje (8) e em seguida marcaram assembleia por conta do atraso em seus vencimentos que deveriam ser pagos até ontem, quinto dia útil. Com a diretoria, os representantes dos sindicatos comprovaram o não repasse por parte da Prefeitura ao hospital do valor referente a trabalhos prestados em janeiro e, em seguida, marcaram o manifesto.

 

A primeira assembleia ocorreu às 12h30 e reuniu cerca de 80 funcionários na área externa do Pronto Socorro, onde deliberaram sobre as manifestações a serem realizadas em busca do direito. O repasse do valor tido na relação como pré-fixado é realizado, historicamente, antes do quinto dia útil para que as instituições possam saudar seus compromissos com folha de pagamento e encargos. Algo em torno R$ 14 milhões é o valor do mesmo, e sempre foi pago no prazo (com exceção dos últimos meses do mandato anterior) pelo fato de que o gestor pleno da saúde é o município, independente de repasses de Estado ou União chegarem aos cofres do Fundo Municipal.

 

Além do repasse mensal, referente aos serviços prestados no mês anterior e já auditados, o hospital tem ainda quase R$ 4,2 milhões a receber por conta de atrasos referentes a débitos anteriores, alguns deles já pagos ao município pelo Ministério da Saúde, mas não creditados a quem de direito, no caso, a Santa Casa de Campo Grande.

 

Por ser o maior prestador de serviço ao SUS (Sistema Único de Saúde) de Campo Grande, e ter o mesmo como consumidor de mais de 90% de seus serviços, a Santa Casa não possui outra fonte de recursos que lhe permita saudar despesas do porte de sua folha de pessoal, ficando dependente do repasse que lhe é devido para realizar o crédito aos servidores.

 

Na primeira assembleia os sindicatos sinalizaram pela paralisação parcial dos serviços, o que pode vir a prejudicar os atendimentos de menor urgência do hospital, visto que as urgências não podem ficar desassistidas. O presidente da Santa Casa, Dr. Esacheu Nascimento, não estava presente na reunião por estar em Brasília tratando de assuntos de interesse do hospital, todavia manifestou sua confiança na mudança de posição da prefeitura.

 

“Espero, francamente, que o prefeito se sensibilize com cerca de três mil funcionários que dependem deste recurso para cumprir com suas obrigações de sustento da família”, e continuou, “Me solidarizo com os funcionários, pois sua reivindicação nada mais é do que uma busca de direito. Quem trabalha tem que receber”, concluiu. Estavam na reunião com os sindicalistas o diretor financeiro do hospital, Milton dos Santos, o diretor secretário, Heitor Freire, o diretor financeiro adjunto, Marcos Alceu Villalba e o diretor secretário adjunto, Arly Rosa.

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