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Polvos de crochê “acolhem” bebês prematuros na UTI Neonatal da Santa Casa

Cotidiano

Polvos de crochê “acolhem” bebês prematuros na UTI Neonatal da Santa Casa

Seis das oito crianças internadas na UTI Neonatal estão utilizando o polvo como coadjuvante no tratamento. Publicado em 03/05/2017

Os bebês prematuros que estão na UTI Neonatal da Santa Casa de Campo Grande passaram a dividir espaço, na última semana, com polvos de crochê colocados dentro das incubadoras. Os bichinhos fazem parte de uma iniciativa que começou na Dinamarca e já se espalhou pelo Brasil e tem efeito positivo comprovado na situação clínica dos recém-nascidos. Os polvos ajudam bebês prematuros a se sentirem mais seguros e calmos nas incubadoras.

 

Como os tentáculos do polvo se assemelham ao cordão umbilical, o objeto faz com que os recém-nascidos lembrem do período em que estavam no útero, acalmando as crianças e ajudando na manutenção dos sinais vitais. Maiores que as próprias crianças, os polvos envolvem os bebês, evitando acidentes e choques nas paredes da incubadora. Para evitar qualquer problema de saúde aos bebês, os bichinhos de crochê precisam ser esterilizados a cada ciclo de sete dias – ou antes, se houver necessidade. Quando os recém-nascidos receberem alta, poderão levar os polvos de estimação para casa.

 

O projeto é desenvolvido na Santa Casa desde meados de abril e começou com a ajuda de uma enfermeira da UTI Neonatal, Sandra Morales, que decidiu confeccionar os polvos seguindo padrões pré-definidos (material 100% algodão, antialérgico e mantendo as características de formato do polvo) e dentro de protocolos de higiene e segurança. Além dela, a dona Marilisa Mucke Alves, 56, avó do pequeno Daniel que veio um pouco antes do planejado, com 33 semanas, e ficou internado na UTI Neonatal, aproveitou a ideia que estava circulando nas redes sociais e, para acalmar o neto, já em casa, fez um polvo de crochê para ele. Depois do primeiro polvo, Marilisa quis estender o uso dos bichinhos para outros bebês que estão na mesma situação em que o neto permaneceu e propôs à Santa Casa.

 

Coloridinhos e bem macios, os polvos chegaram ao hospital na última sexta-feira (28). Marilisa doou 11 polvos para a Santa Casa. A doação foi recebida pelo coordenador da UTI Neonatal, Dr. Walter Peres e pela gerente multiprofissional, Alvina de Oliveira Gouveia.  De acordo com o Dr. Walter, seis das oito crianças internadas na UTI Neonatal estão utilizando o polvo como coadjuvante no tratamento. Utilizam o polvo, bebês com menos de 1.500 gramas e bebês que não têm condições de ir para o colo dos pais (método canguru).

 

“Este projeto ajuda na humanização do atendimento aos nossos pacientes. O benefício clínico é a diminuição do stress dos bebês prematuros. A nossa observação diária é de que os bebês se acalmam bastante quando estão em contato com o polvo”, afirma Dr. Walter Peres.

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