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Atuação da Comissão de Pele tem contribuído com redução de internações

Cotidiano

Atuação da Comissão de Pele tem contribuído com redução de internações

Esse avanço da comissão fez com que duas técnicas que estavam em testes no hospital passassem a ser 100% utilizadas nos tratamentos Publicado em 27/10/2020

O cuidado com os pacientes internados e que possuem lesões na pele é um desafio que envolve toda uma equipe, porém, com maior responsabilidade para a enfermagem, por ter a atribuição da execução dos curativos e ajudando na prevenção do risco de desenvolvê-las. Umas das atuações aplicadas resultou na redução do tempo de internação de pacientes de 90 dias para até no máximo um mês.

 

A Comissão de Pele da Santa Casa de Campo Grande, desde 2018, vem evoluindo com ações voltadas ao tratamento de feridas que podem ser causadas por diversos fatores, como por exemplo: Lesão por Pressão (LPP), comum em pacientes que ficam mais tempo acamados, síndrome de Fournier, infecção aguda dos tecidos moles do períneo, com celulite necrotizante ou no caso daqueles que estão internados no Centro de Tratamento de Queimaduras.

 

Devido à alta demanda, um protocolo assistencial foi criado para nortear esses atendimentos, pautados em estratégias que melhoraram os indicadores de incidência e prevalência, que são reportados ao Ministério da Saúde constantemente. Com o fortalecimento deste protocolo, a comissão passou a contar com a utilização de coberturas industrializadas – aplicação de materiais para o tratamento de queimaduras, busca ativa nos setores, respostas a solicitações de pareceres, avaliação e curativos de feridas. 

 

Toda essa atuação tem como compromisso oferecer qualidade na assistência, otimizar recursos com a utilização de insumos com elevada acurácia e fazendo com que os pacientes voltem para seu convívio familiar, contribuindo não somente com a melhora dessas lesões, mas, também, efetivamente na alta de forma programada. Essas lesões são consideradas um problema de saúde que podem acarretar em graves dificuldades e comprometer a continuidade do tratamento, caso não sejam tratadas adequadamente.

 

Esse avanço fez com que duas técnicas que estavam em testes no hospital passassem a ser 100% utilizadas pela Comissão de Pele nos tratamentos, uma delas é a gaze com petrolato – curativo com propriedades benéficas para o seu tratamento, como umedecer e hidratar a lesão e, também, reduz a retração da lesão do paciente. A outra é no tratamento da síndrome de Fournier, que resultou na redução do tempo de internação dos pacientes em até um terço. Todos esses materiais substituem os com gaze vaselinada, que antes eram manipulados dentro da instituição.  

 

“Todos os nossos materiais usados, principalmente nos pacientes com queimaduras, são industrializados e com princípio ativo eficaz para a alta com qualidade dos nossos pacientes. Hoje nós conseguimos prestar uma melhor assistência aos pacientes e com mais resultados nos curativos. Além da possibilidade de rotatividade dos leitos, nós temos tido redução de antibióticos e restringido procedimentos no centro cirúrgico somente a casos necessários”, comentou a supervisora de enfermagem, Pryscilla Silveira, que também é a presidente da Comissão de Pele.

 

Através desta comissão, a Santa Casa registra dados com indicadores, principalmente, do Centro de Tratamento de Queimaduras que é hoje a maior demanda de atendimentos, isso para incentivar que curativos, materiais industrializados e a administração eficaz gere mais benefícios aos pacientes e, consequentemente, à Instituição, com rotatividade de leitos, atendimento adequado, um consumo controlado dos insumos utilizados e desospitalizar o paciente com qualidade.

 

Nos últimos anos nossos pacientes estão recebendo alta com curativos de qualidade e técnicas adequadas. Saem conseguindo se interpretarem com outros olhos, mais amenos. Esse é o nosso intuito”, destacou a enfermeira.

 

Indicadores

 

Apenas em setembro de 2020, a Comissão de Pele realizou visitas em diversos setores, sendo eles no Centro de Terapia Intensiva geral e pediátrica, Unidade Coronariana e nas enfermarias do Serviço de Neurologia, Cardiologia e na unidade destinada a COVID-19, totalizando 72 atendimentos. Os procedimentos feitos foram: orientação de alta de curativos, desbridamento (remoção de pele morta) de grande porte, avaliação de pacientes estomizados e suas complicações.

 

O comparativo nos resultados no início da comissão em relação aos dias de hoje revelou uma melhoria das infecções a partir da utilização da gaze não aderente (com petrolato). Apenas no Centro de Tratamento de Queimaduras, em 2018, foram 14 casos e, neste ano de 2020, foram 10 casos.

 

Ambulatório de feridas

 

Desde a última semana, os pacientes que receberam alta programada podem dar continuidade no tratamento pelo ambulatório criado especialmente para acompanhamento das lesões, tratamento delas até o período final. Essa ação contou com a ajuda das gerências de enfermagem, ambulatório e faturamento, Aryane Senna, Ana Paula Silva das Neves e Glislayne Marques Martins, respectivamente.

 

 

 

Por ASCOM Santa Casa de Campo Grande – 27/10/2020

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