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Após alta, “Busca Fonada” acompanha pacientes em pós-operatório na Santa Casa

Cotidiano

Após alta, “Busca Fonada” acompanha pacientes em pós-operatório na Santa Casa

A rotina identifica possíveis processos infecciosos em pacientes específicos. Publicado em 14/05/2021

O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) da Santa Casa de Campo Grande, realiza constantemente a “Busca Fonada”, a fim de coletar informações, sinais e sintomas que indiquem algum processo infeccioso pós-cirúrgico. O procedimento é realizado através de ligação, após 30 dias da alta e também até 90 dias em pacientes que colocaram algum tipo de prótese. O indicador levantado faz parte do controle padrão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A equipe de enfermagem do SCIH busca identificar e realizar medidas de controle de infecção hospitalar de forma assistida aos pacientes, e essa ação faz parte da rotina dos profissionais desde 2012. Os dados coletados de cirurgias com infecções são notificados à Comissão Municipal de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde – CMCIRAS e ANVISA, além de servir como indicador para a instituição no alinhamento dos processos.

Mensalmente, cerca de 200 pacientes em recuperação de procedimentos específicos são acompanhados pelos profissionais, sendo mais comuns nas cirurgias de implante mamário, parto cesariano, artroplastia de joelho primária, artroplastia total de quadril primária, cirurgia cardíaca e cirurgia neurológica.

Na Santa Casa, essa “Busca Fonada” ajuda a mensurar as infecções principalmente no Sítio Cirúrgico, conforme explica a médica infectologista, Drª Priscilla Alexandrino, e coordenadora do SCIH. “Essa rotina visa reduzir o risco de aquisição de infecções hospitalares nos pacientes, especialmente daqueles que são submetidos a intervenções cirúrgicas. Assim é possível garantir uma melhora na qualidade da assistência prestada com base nos dados que são obtidos durante os feedbacks dos serviços na Unidade. Isso também serve para fiscalizar que todos os procedimentos cumpram as normas e padrões dos órgãos reguladores”, destacou.

 

Cirurgia Segura

A Santa Casa de Campo Grande trabalha com o protocolo de Cirurgia Segura, que tem a finalidade de determinar as medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de incidentes e eventos adversos e a mortalidade cirúrgica, possibilitando o aumento da segurança na realização de procedimentos cirúrgicos, no local correto e no paciente correto, por meio do uso da Lista de Verificação de Cirurgia Segura desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Para prevenir e conter a infecção hospitalar, O Ministério da Saúde junto com outros órgãos reguladores desenvolveu formas de controle de infecções nas unidades de saúde. De acordo com a OMS, estima-se que, cerca de 234 milhões de pacientes são operados por ano em todo o mundo. Destes, um milhão vai a óbitos em decorrência de infecções hospitalares e sete milhões apresentam complicações posteriores aos procedimentos.

 

Por ASCOM Santa Casa de Campo Grande – 14/5/2021

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