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Aparelho cedido por empresa de SP auxilia em procedimento neurocirúrgico complexo

Cotidiano

Aparelho cedido por empresa de SP auxilia em procedimento neurocirúrgico complexo

O procedimento possui um custo elevado devido à complexidade e só foi possível ser realizado por conta da parceria com uma empresa de São Paulo. Publicado em 29/01/2018

No último dia 21 a equipe de neurocirurgia da Santa Casa de Campo Grande realizou um procedimento cirúrgico complexo com a utilização de um neuronavegador em uma paciente com lesão tumoral vascularizada chamada Cavernoma Cerebral ou mal formação cavernosa, uma doença que se não for tratada pode crescer com o tempo e causar epilepsia, cefaleias (dores intensas) e/ou sangramentos cerebrais. O procedimento possui um custo elevado devido à complexidade e só foi possível ser realizado por conta da parceria com uma empresa de São Paulo.

 

A paciente, Camila Gasparello dos Santos, 13, convivia há três anos com fortes dores de cabeça, vômitos e no estágio mais avançado com picos de desorientação. “Com o aumento dos sintomas nós procuramos ajuda de um neurologista que começou a tratar como um aneurisma cerebral”, cometa a mãe Andreia Soriano. Com o diagnostico da doença, até então rara, Camila chegou a passar por uma cirurgia, porém, não foi possível fazer a remoção completa.

 

Há seis meses em acompanhamento na Santa Casa a vida da paciente começou a mudar e enfim o procedimento, que é novidade no hospital, pode ser realizado.  O aparelho utilizado permite ao neurocirurgião uma cirurgia mais segura, sendo possível determinar o local da lesão antes mesmo da incisão na pele e também uma melhor visibilidade das áreas atingidas pelo tumor e sua remoção total.

 

O médico responsável pelo procedimento, Dr. Felipe Guardini, conta que a cirurgia só foi possível por meio da disponibilidade do aparelho neuronavegador cedido para a realização da mesma.  “A paciente já convivia com este diagnóstico há algum tempo e devido a conjuntura da doença possuía uma baixa autoestima. Felizmente, pudemos contar com o apoio de uma empresa de São Paulo que se sensibilizou com a situação da paciente e com o caso apresentado e nos forneceu todo o material necessário para a realização do procedimento”, comenta o médico.

 

A cirurgia não poderia ser realizada integralmente pelo SUS devido ao alto custo do material que não é coberto pelo Sistema, por isso, a equipe médica da Santa Casa fez contato com a empresa paulista para empréstimo do aparelho. “Este aparelho custa em média 30 mil reais para locação e seria inviável. Em outros países e em alguns hospitais do Brasil este aparelho é de uso rotineiro e em sua maioria pertencem ao próprio hospital. A sua utilização nas cirurgias permitem que os procedimentos sejam até mais seguros”, afirma Dr. Felipe.     

 

Após uma semana de cirurgia e totalmente recuperada a mãe da adolescente, que a acompanhou desde o diagnóstico, comenta a alegria do sucesso do procedimento e de poder ver a filha melhor. “Eu estou muito feliz. A certeza que não tem mais nenhum tumor me deixa ainda mais segura. Agora vamos dar continuidade no tratamento durante este ano e a minha expectativa é sempre a melhor. Eu sou muito grata a toda equipe responsável pela cirurgia”, agradece.

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