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Santa Casa realiza pelo SUS cirurgia cerebral com paciente acordado

Cotidiano

Santa Casa realiza pelo SUS cirurgia cerebral com paciente acordado

O paciente de 24 anos, acadêmico da área da saúde passa bem, sem sequelas e ainda foi capaz de responder no intra-operatório a casos clínicos. Publicado em 29/01/2020

A Santa Casa de Campo Grande é o primeiro hospital de Mato Grosso do Sul a realizar pelo SUS (Sistema Único de Saúde) a cirurgia para remoção de tumor cerebral com paciente acordado, procedimento conhecido como “Awake Craniotomy” (craniotomia acordada, em tradução literal). O paciente apresentava uma lesão tumoral na região frontal esquerda do cérebro, próximo à área da linguagem, nestes casos, este tipo de cirurgia é fundamental para se obter a máxima ressecção do tumor sem causar sequelas. A partir de agora, o serviço de neurocirurgia da Santa Casa irá oferecer de rotina este tipo de cirurgia, possibilitando que os pacientes usuários do SUS sejam beneficiados e submetidos ao mesmo tratamento cirúrgico para tumores cerebrais complexos realizado nos grandes hospitais privados do país e do mundo. A cirurgia deve ser realizada por uma equipe de neurocirurgiões, anestesistas e neurofisiologistas especialistas no procedimento.

 

A cirurgia de tumor cerebral com o paciente acordado é um procedimento em que o neurocirurgião opera o cérebro, conversando e examinado continuamente o paciente. Neste tipo de procedimento, a anestesia é diferente das anestesias de outras cirurgias cerebrais, permitindo que o paciente seja acordado com segurança no meio da cirurgia. Essa técnica evoluiu bastante nos últimos anos e é especialmente útil quando o tumor está localizado em regiões cerebrais diretamente envolvidas com a linguagem, o raciocínio e a capacidade de interpretar informações e resolver problemas ou em áreas responsáveis pelos movimentos. O paciente é submetido a testes neurológicos específicos durante a cirurgia e com o auxílio da estimulação elétrica cerebral (monitorização neurofisiológica intra-operatória) é possível mapear as áreas do cérebro envolvidas nessas funções fundamentais. Essa técnica cirúrgica permite ressecar tumor até o limite máximo, causando mínimo ou nenhum déficit neurológico permanente.

 

O paciente de 24 anos, acadêmico da área da saúde passa bem após o procedimento, sem sequelas e ainda foi capaz de responder no intra-operatório a casos clínicos elaborados pela neurofisiologista que ajudaram a preservar a capacidade cognitiva e funcional, essenciais para o exercício da sua futura profissão.

 

Vale ressaltar que nem todos os pacientes são candidatos adequados a este tipo de cirurgia, e nem todos os tumores precisam ser operados com esta técnica.

 

Os profissionais responsáveis pelo procedimento foram: os neurocirurgiões, Dr. Newton Moreira, Dr. Rodrigo de Almdeida, Dr. Eurico Fletrin, a neurofisiologista, Dra. Nathalia Cristaldo, os médicos residentes, Dr. Adalberto Santigo, Dr. Danilo Marcato, Dra, Agne Chiquim e o anestesista da Servan, Dr. Lucas Daniel Salustiano.

 

Por ASCOM Santa Casa de Campo Grande

29/01/2020

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