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Criança ganha novo polegar a partir do dedo indicador após cirurgia na Santa Casa

Inovação

Criança ganha novo polegar a partir do dedo indicador após cirurgia na Santa Casa

Técnica chamada de Policização do Indicador dá função de pinça ao membro transplantado Publicado em 19/03/2022

Uma criança de seis anos, de Campo Grande, passou por uma cirurgia de “Policização do Indicador”, técnica que cria um novo polegar a partir do dedo indicador e dá a função de pinça à mão. Essa é a segunda vez que o menino realiza o procedimento na Santa Casa de Campo Grande. A primeira aconteceu em 2020, na mão direta e por conta do resultado da operação, foi realizada também na mão esquerda, no último sábado (12).

De acordo com o médico ortopedista responsável pelo procedimento, Dr. Felipe Roth, a criança nasceu com uma deformidade congênita da mão. “Ele tinha um pedaço do polegar existente, mas não funcionava. Isso devido a uma deformação do ectoderma (folheto embrionário do qual derivam a pele, o sistema nervoso, os órgãos dos sentidos entre outros) da mão, que acontece entre a quarta a oitava semana de gestação”, explicou o profissional. “E para resolver a gente transplantou o segundo dedo para a posição de polegar”, complementou.

Por meio da cirurgia, foram feitas alterações nas estruturas óssea, muscular e dos tendões da mão do menino. A intenção do procedimento é deixar o membro mais funcional, já que o dedão é responsável por 40% a 60% do movimento da região. “Agora ele conseguirá escrever, pintar e pegar objetos, além de aumentar a qualidade de vida”, afirmou o médico ortopedista.

Após este período ele irá passar por tratamento com terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas. “Grande parte das pessoas têm um desconhecimento do que é possível ser feito e a cirurgia da mão é uma especialidade médica que proporciona possibilidades de recuperações de funções da mão que outras especialidades não possuem”, argumentou Dr. Felipe Roth.

Em 2020, após a alta hospitalar da cirurgia feita na mão direita, o menino usou durante oito semanas uma órtese e, em seguida, realizou acompanhamento com profissionais de fisioterapia e terapia ocupacional para ativar a função motora do dedo. Ao todo, foram quatro meses de acompanhamento pós-cirúrgico até ser liberado e seguir com a vida normal.

 

Saiba como foi realizada a primeira cirurgia clicando aqui.

 

 

Por ASCOM Santa Casa de Campo Grande – 18/3/2022

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